A CASA DAS ALMAS PERDIDAS (Baseado em fatos reais)
O filme é baseado nos relatos da familia Smurl, no livro "The Haunted: One Family's Nightmare", do jornalista Robert Curran, onde se narra a terrível luta contra forças invisíveis que se apoderaram de sua casa e de suas vidas.
A história se passa em meados da década de 1980, quando a família Smurl, da Pensilvânia, começa a notar algo de estranho acontecendo em sua casa. Inicialmente, nenhum dos Smurls acreditava em forças sobrenaturais, até que a vida deles começou a ser infernizada por espíritos que destruíam as louças e atormentavam a família.
Aterrorizados, decidem divulgar na imprensa com a esperança que alguém os ajudem. A narrativa é baseada no testemunho de 28 pessoas, inclusive os moradores da casa, que supostamente sofreram com os eventos considerados sobrenaturais ligados à assombração. .
EVOCANDO ESPÍRITOS (Baseado em fatos reais)
Quando Matt (Kyle Gallner), filho de Sara (Virginia Madsen) e Peter Campbell (Martin Donovan), é diagnosticado com câncer, toda a família precisa se mudar para um local mais próximo da clínica onde realizará seu tratamento. Aos poucos Matt apresenta sintomas estranhos, tendo uma súbita mudança de comportamento. Ao pesquisar o passado da nova casa, Sara e Peter descobrem que ela fora um centro de pesquisas que procurava algo além do que o simples contato com espíritos. Com um título que não deixa muitas dúvidas sobre o tema, a informação inserida na tela de que trata-se de uma história baseada em fatos reais cria uma expectativa assustadora.
CRÍTICA Por Roberto Cunha
Abre com fotografias em preto & branco, uma música quase infantil e as fotos vão ficando mais sinistras com a trilha acompanhando o clima. A sequência seguinte, com uma mulher dando uma entrevista para um programa de TV sobre o fenômeno sobrenatural ocorrido com sua família, só acentua o tom. E ela levanta a seguinte questão: “Por que acontecem coisas ruins para pessoas boas?” Com essa indagação, provavelmente, feita por muita gente mundo afora, a trama se inicia mostrando Sarah (Madsen) e o filho Matt (Kyle Gallner), jovem com câncer que faz um tratamento experimental e trava uma luta diária dentro de seu corpo. Mas o filme começa mesmo quando a família toda resolve ficar mais perto do hospital e muda-se para uma nova casa, ignorando o aviso do corretor sobre a história do local. Com um susto inicial brando, mas revelador, Evocando Espíritos, como de praxe, cresce a cada minuto. A maioria das sequências rende bons sustos e outras, no mínimo, um impacto visual. E mesmo sendo um espectador “experiente” no gênero, não é difícil se assustar com elas. O que é positivo, já que o objetivo é esse. A trilha sonora, os efeitos especiais e o elenco são bons. Dependendo do ponto de vista, o único ponto fraco pode ser o roteiro. Mas isso somente se você ficar incomodado com o fato de que beira o ridículo a insistência do jovem e sua família em permanecer num local que os assombra. Afinal, diante de fatos tão sombrios, a tendência não seria sair correndo? Mas não foi o que aconteceu e as consequências dessa "coragem" você vai poder conferir. [...] Evocando Espíritos fala também sobre a linha tênue que separa a vida da morte em pessoas que estão com os dias contados, permitindo para eles, segundo algumas crenças, entrar em contato com a vida fora da matéria. Ah! Não deixe de assistir os créditos finais onde é revelado o destino da família...
MINHA VIDA EM OUTRA VIDA (Baseado em uma história real)
Baseado em fatos reais relatos no livro autobiográfico de Jenny Cockell, Minha Vida na Outra Vida conta a história de Jenny, uma mulher do interior dos Estados Unidos, que tem visões, sonhos e lembranças de sua última encarnação, como Mary, uma mulher irlandesa que faleceu na década de 30. Intrigada, Jenny sai em busca de seus filhos da vida passada.
Pela primeira vez na história, um filme retrata, com fidelidade, lógica e respeito, a reencarnação, tema de interesse de milhões de pessoas em todo o mundo.
ÁGUA NEGRA
O filme conta a história de Dahlia Williams que separou-se recentemente e está tentando começar uma vida nova, se mudando para um novo apartamento e começando a trabalhar em um novo emprego. Dahlia está decidida a pôr um ponto final no relacionamento com seu antigo marido para poder se dedicar a cuidar de Ceci ,sua filha, mas a separação litigiosa se transforma em uma complicada batalha pela custódia da criança. Para piorar a situação, o apartamento para o qual elas se mudaram possui barulhos misteriosos, vazamentos constantes de uma água negra e alguns fatos estranhos, que dão margem à imaginação de Dahlia. Acreditando que está sendo vítima de um assustador jogo mental, ela tenta juntar as peças do enigma e descobrir o que está acontecendo. CRÍTICA Marcelo
Hessel
[...]Não pára de chover em Roosevelt Island, anexo pobre
de Manhattan, com seus prédios customizados para abrigar centenas de famílias.
É para lá que se muda Dahliacom sua filha Ceci, um
achado) depois de se separar do marido. Ele
reclama da distância, diz que é provocação para dificultar suas visitas, ameaça
pedir a guarda da menina na justiça. Dahlia diz que o aluguel barato, o metrô e
a escola na porta de casa contaram mais. Mas basta ver o apartamento para
conferir o sacrifício que elas fazem. O lugar é um buraco.O malandro Mr. Murray administrador do prédio, tenta
dissimular o indisfarçável. É a chuva, diz ele,
diante das goteiras que dominam o cubículo apertado, escuro, depressivo. Bem,
Dahlia não demora para descobrir que o problema não é a chuva.Até aqui, a fotografia de Affonso Beato- veterano de O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969), Tudo sobre minha mãe (1999), Deus é brasileiro (2003), entre outros, em sua
primeira colaboração com Salles - dá conta de instaurar o ambiente tenebroso. A
grande sacada do diretor, a partir deste ponto, é intercalar manifestações
sobrenaturais com evidências de que elas são só paranóia de Dahlia. Manter o pé
no naturalismo, até onde for possível, é importantíssimo dentro da sua
proposta: tratar da família. Afinal, a preocupação da personagem de Jennifer Connelly (que
compreendeu bem o que o diretor queria) é manter a filha ao seu lado. O marido
reclama, seu emprego paga mal, a escola da menina não vai bem e o teto periga
desabar em sua cabeça. Tudo conspira para afastar as duas - e, na visão de
Dahlia, a estranheza que toma o apartamento é apenas parte dessa conspiração.